Boa tarde a você, caro leitor, que veio correndo ver o que a blogueira que lhe escreve está desejando nesta quinzena...
Estive respondendo os comentários no blog na quarta e só pude fazê-lo novamente hoje, mas estou retribuindo todas as visitas adequadamente. Se você comentar hoje, aguarde que em breve terá uma resposta...
Na sétima edição dos desejos da Ana, resolvi deixar as fontes das sinopses em itálico, pois há algumas enormes e que tornariam a postagem excessivamente enfadonha. Os meus comentários ficarão abaixo delas.
Espero que gostem da lista desta quinzena!
1. Os 13 porquês por Jay Asher
Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra na porta de casa um misterioso pacote com seu nome. Dentro, ele descobre várias fitas cassetes. O garoto ouve as gravações e se dá conta de que elas foram feitas por Hannah Baker - uma colega de classe e antiga paquera -, que cometeu suicídio duas semanas atrás. Nas fitas, Hannah explica que existem treze motivos que a levaram à decisão de se matar. Clay é um desses motivos. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento.
Lembro-me de maneira muito remota de ter lido algo a respeito desse livro, creio que tenha sido divulgação mas, especialmente hoje, devido a uma resenha da Luana do Mulher Gosta de Falar, fiquei louca para conhecer a intrigante história de Hannah e o que a levou a suicidar-se. No Skoob são apenas comentários positivos e por eles, o livro figura em primeiro lugar da lista de hoje.
Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra na porta de casa um misterioso pacote com seu nome. Dentro, ele descobre várias fitas cassetes. O garoto ouve as gravações e se dá conta de que elas foram feitas por Hannah Baker - uma colega de classe e antiga paquera -, que cometeu suicídio duas semanas atrás. Nas fitas, Hannah explica que existem treze motivos que a levaram à decisão de se matar. Clay é um desses motivos. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento.
Lembro-me de maneira muito remota de ter lido algo a respeito desse livro, creio que tenha sido divulgação mas, especialmente hoje, devido a uma resenha da Luana do Mulher Gosta de Falar, fiquei louca para conhecer a intrigante história de Hannah e o que a levou a suicidar-se. No Skoob são apenas comentários positivos e por eles, o livro figura em primeiro lugar da lista de hoje.
Auden resolve passar as férias de verão em Colby, uma minúscula cidade do litoral, com o pai, sua nova esposa e Thisbe, a filha do casal e sua mais nova irmãzinha. Lá, ela revê seus conceitos em relação à madrasta, encara um emprego de férias em uma boutique totalmente demais e conhece Eli, um garoto misterioso com o qual embarca em uma busca: experimentar uma adolescência sem preocupações que lhe foi negada enquanto ele procura se recuperar de um acontecimento trágico. Junte dois solitários, uma bicicleta, um estoque infindável de madrugadas com insônia, tortas e café e… tudo pode acontecer.
Devo mais uma vez os créditos da presença desse livro em minha lista a outra blogueira, a Karina do Minha Bagunça, que redigiu uma crítica muito delicada ao livro que tem ares de romance ingênuo, melancólico que em partes me lembram "Soul Love", outro livro que já apareceu em uma das minhas listas e que também não li... haha Além de quê, a capa de "A Caminho do Verão" é, indubitavelmente, encantadora! Em Julho de 1209: na cidade francesa de Carcassonne, uma moça de 17 anos recebe do pai um misterioso livro, que ele diz conter o segredo do verdadeiro Graal. Embora Alaïs não consiga entender as estranhas palavras e símbolos escondidos naquelas páginas, sabe que seu destino é proteger o livro. Será preciso grandes sacrifícios e muita fé para garantir a segurança do segredo do labirinto - um segredo que remonta a milhares de anos, e aos desertos do antigo Egito...
Julho de 2005: durante uma escavação arqueológica nas montanhas ao redor de Carcassonne, Alice Tanner descobre por acaso dois esqueletos. Dentro da tumba escondida onde repousavam os antigos ossos, experimenta uma sensação de malevolência impressionante, e começa a entender que, por mais impossível que pareça, de alguma forma ela é capaz de entender as misteriosas palavras ancestrais gravadas nas pedras. Mas já é tarde demais, Alice percebe que acaba de desencadear uma aterrorizante seqüência de acontecimentos que é incapaz de controlar, e que seu destino está irremediavelmente ligado à sorte dos cátaros, oitocentos anos antes.
História polêmica, misteriosa, instigante. Também é uma obra que possui muitos fãs que garantem a sua qualidade. Gosto de tramas que envolvam história e ligações de tempo, símbolos e muitas incógnitas na vida das personagens. Penso que "Labirinto" vá corresponder às minhas expectativas e fico mais contente ainda em saber que ele é consideravelmente grande, o que me encanta, de certa forma.
Liév Tolstói escreveu Anna Kariênina entre 1873 e 1877, prestes a completar 45 anos. Depois de escrever o romance Guerra e paz , entre 1863 e 1869, dedicara-se aos afazeres agrícolas, além de fundar escolas, elaborar e difundir teorias e técnicas pedagógicas polêmicas e estudar o grego com afinco. Ao mesmo tempo, foi acumulando uma impressionante quantidade de informações sobre o tsar Pedro, o Grande. Seu intuito era escrever um romance sobre a época em que Pedro I foi o imperador da Rússia. Após tentativas obstinadas, Tolstói desistiu do projeto. Por outro lado, nutria a idéia de fazer um relato sobre uma mulher adúltera, da alta sociedade. Durante um tempo, estes dois temas levaram vidas independentes em seu pensamento. Quando a imaginação os uniu, Anna Kariênina começou a nascer. Em janeiro de 1875, a revista Mensageiro russo publicou os primeiros catorze capítulos de Anna Kariênina. Tolstói distribuiu ao longo do livro os temas que o inquietavam, discutidos pelos personagens - a guerra da Sérvia, a administração agrícola, o regime da propriedade da terra, a relação com os trabalhadores, a decadência da nobreza, a educação das crianças, o casamento, a religião, o serviço militar compulsório, as teorias de Spencer, Lasalle, Darwin e Schopenhauer. Estruturado em paralelismos, o livro se articula por meio de contrates - a cidade e o campo; as duas capitais da Rússia (Moscou e São Petersburgo); a alta sociedade e a vida dos mujiques; o intelectual e o homem prático, etc. O tema é descentralizado a cada novo episódio. Os dois principais personagens, Liévin e Anna, só se encontram uma vez, em toda a longa narrativa. Mas nem por isso estão menos ligados, pois a situação de um permanece constantemente referida à situação do outro. Anna viaja a Moscou para tentar salvar o casamento em crise de seu irmão. Consegue ajudá-lo, mas acaba pondo a perder o seu próprio, apaixonando-se por um aristocrático militar por quem larga o marido e o filho pequeno. Liévin, um rico e jovem proprietário de terras rurais, vive às voltas com problemas de conflitos de classe de seus lavradores e questionamentos existenciais profundos. Nesta tradução, Rubens Figueiredo busca preservar ao máximo os traços do original russo. Frases longas foram mantidas em sua integridade, assim como a freqüente repetição das palavras. Além das notas de rodapé, elaboradas pelo tradutor, este volume conta com uma árvore genealógica dos principais núcleos familiares e uma lista completa de personagens, que facilitarão muito a leitura deste grande clássico.
Após ter lido "Lolita", de Vladimir Nabokov, um clássico contemporâneo da Literatura Russa e de tanto ouvir a respeito dessa categoria, de conhecer a escrita refinada soprada dos ventos frios do Leste Europeu, acabou sendo inevitável que Tolstói e sua "Anna Kariênina" que tem dado nome a tantas filhas de amantes literários aparecessem em minha lista. Tenho muita vontade de desfrutar mais uma vez dessas palavras impregnadas de lirismo e de um conhecimento que transcende a passagem do tempo.
O Azul da Virgem é o aclamado livro de estréia de Tracy Chevalier, que posteriormente publicou o sucesso internacional Moça com Brinco de Pérola. Ao narrar a história de duas mulheres que viveram a séculos de distância e a herança ancestral que as une, Chevalier, assim como em seu livro mais famoso, combina história, arte e imaginação de forma única. Naquele dia, os cabelos de Isabelle mudaram de cor com a mesma rapidez que um pássaro troca a plumagem para atrair a companheira. Após receber uma estátua da Virgem, o nicho sobre a porta da Igreja em que será colocada a imagem é pintado de um azul tão intenso quanto o céu da tarde. Os raios solares iluminam o azul com veemência, tocando os cabelos da jovem Isabelle e tingindo-os de um cobre que permaneceria mesmo depois de o sol ter ido embora. A partir de então, a menina passa a ser conhecida por La Rousse (A Ruiva) e precisa esconder as longas mechas vermelhas sob uma touca – envergonhada por aquele traço que aponta uma inusitada ligação com a Virgem Maria e a faz ser considerada suja, contaminada, uma feiticeira. Quase cinco séculos depois, Ella Turner, uma mulher independente de 28 anos, sai dos Estados Unidos e vai morar na França com o marido Rick. Lá começa a ter aulas de francês, perde o otimismo, tenta engravidar e procura desesperadamente uma solução para não continuar a se sentir uma estranha no novo país. Começa então a ser acometida por pesadelos inexplicáveis, repletos de versos franceses dos quais desconhece a origem, tingidos de um azul vívido, ao mesmo tempo claro e escuro. Ella então recebe uma carta de Jacob Tournier, um parente da Suíça, revelando um pouco sobre os antepassados franceses que haviam imigrado para os Estados Unidos no século XIX. Decidida a aprofundar os conhecimentos sobre a própria família, Ella passa a pesquisar livros e documentos antigos. Com a ajuda do bibliotecário Jean-Paul, fará muitas descobertas: ela pertence à família dos Tournier dos tempos de Calvino, e as frases que ouve em seus sonhos são do texto bíblico que os seus antepassados huguenotes costumavam recitar quando algo ruim acontecia. À medida que o passado vai sendo revelado, o cabelo de Ella vai ficando ruivo como o de Isabelle. Quais as ligações entre essas duas mulheres? O que esses sonhos significam? Ella parte então em busca de respostas e resolve conhecer mais sobre a própria família... quem sabe assim desvendando os mistérios por trás de seus pesadelos tingidos com O Azul da Virgem.
Uma história delicada e intrigante ao mesmo tempo. Lembra-me um pouco a questão que rege outro volume desta edição, Labirinto, e a tal história das mulheres que têm suas vidas ligadas por algum motivo. Também pode ser uma visão interessante sobre o Calvinismo e as origens do Protestantismo.
Ao ler O Segredo do Vale da Lua, fica fácil perceber por que J. K. Rowling disse essas palavras sobre esta obra da escritora inglesa Elizabeth Goudge, sucesso mundial há mais de meio século. O livro conta a empolgante história da órfã Maria Merryweather, que se vê obrigada a ir ao Vale de Monacre, onde passará a morar no solar de um velho parente. Sobre aquele lugar paira a sombra da memória da Princesa da Lua e do misterioso cavalinho branco. Ao tentar decifrar sua história, Maria se vê envolvida numa intrincada rixa de família. E ela resolve devolver a paz e a alegria a todo o maravilhoso vale. Por este clássico da literatura juvenil inglesa, sua autora recebeu em 1946 a Carnegie Medal, até hoje um dos prêmios mais importantes conferidos a livros infanto-juvenis. Agora em 2009, o livro foi adaptado para o cinema. O filme é dirigido por Gabor Csupo, vencedor de dois prêmios Emmy por seus trabalhos como Supervisor de Animação na série de televisão "Os Simpsons", e tem previsão de chegar ao Brasil em julho.
Vejo aqui um livro juvenil, inocente, daqueles que trazem muita fantasia e cores ao leitor. Não espero uma história grandiosa, mas algo simples, que me faça sorrir e nutrir uma certa ternura pelo que ele nos apresenta. Os leitores provavelmente adorarão o comentário de J.K. Rowling.
Gostou de algum dos livros? Já leu e indica? Deixe seu comentário!
Um bom sábado a todos,
Diante de toda a influência da grande mídia, não é difícil imaginar a dificuldade de aceitação familiar, e entre amigos, por que passa um ocidental ao escolher trilhar o caminho de Alá. No caso da protagonista da trama, G. Willow Wilson, pode-se dizer que foi uma tarefa ainda mais árdua e admirável conduzir o processo de conversão ao Islã. Além de se considerar ateia de berço, Willow levava antes uma vida confortável e com todas as regalias que poderia usufruir sendo uma jovem branca, norte-americana e de classe média. Da primeira tatuagem escrita em alfabeto árabe, passando pela oficial declaração de fé que todo muçulmano deve recitar ao levantar e antes de dormir – a chahada – até o primeiro experimento do jejum durante o mês sagrado do Ramadã, no calendário islâmico, a jovem sabia que levaria tempo para aprender a viver sem os suportes sociais da cultura a que estava habituada. A experiência de Willow traz a narrativa de uma inusitada descoberta e concepção da fé, de como a vida religiosa foi absorvida no seu cotidiano e se misturou a um sentimento amoroso – pelo muçulmano Omar, seu guia –, despertado em um território até então hostil e incógnito: o Egito. Despida de preconceitos, e disposta a mergulhar nesse universo que parecia não deixá-la mais escapar, a jovem tem de, cada vez mais, abrir mão dos seus direitos como cidadã norte-americana para viver dentro das convenções do Egito. Estereótipos são desfeitos a partir do momento em que surgem exceções; e reafirmam-se logo depois: apesar de Willow compreender Omar e sua família como exceções e manter um bom relacionamento, ela sentia um desconforto toda vez que presenciava situações constrangedoras e conflitantes entre seus novos amigos e familiares muçulmanos e seus amigos ocidentais. Era comum ver seus conterrâneos se comportarem de forma preconceituosa naquele país, mas isso não tornava fácil assumir uma posição. Em cada caso, sendo metade norte-americana e metade muçulmana, também metade de sua própria essência era colocada em jogo e seu maior medo e desafio era ser forçada a optar por uma vida e abandonar completamente a outra. Conhecido como a 2ª maior religião do mundo – e em permanente crescimento –, o islã alcança cerca de 1,3 bilhão de adeptos em três continentes, sendo a maioria proveniente de povos não-árabes. Entre diversos livros e artigos já publicados ao longo dos anos, sobre a conturbada relação entre o mundo muçulmano e o Ocidente – principalmente após os atentados às Torres Gêmeas no fatídico 11 de setembro de 2011, em Nova York –, o termo “choque de civilizações” se solidificou e sustenta a imagem de que os muçulmanos constituem uma ameaça latente ao mundo ocidental: “No Oriente Médio, há sempre algo prestes a acontecer.” Passando dos Estados Unidos ao Egito e Irã, e retornando ao país de origem, este livro permite uma curiosa viagem à cultura islâmica, a partir dos olhos de quem conheceu e abraçou sua filosofia de vida e seus costumes de perto. No seio da família egípcia, é possível ver a beleza do país, e nele surge a esperança de superação e conciliação das barreiras culturais.
Já tinha demonstrado interesse nesse livro anteriormente, mas acabei lembrando-me dele enquanto procurava pela minha página do Skoob e achei-o até propício se pensarmos na importância que o dia de amanhã representa na história contemporânea mundial. São 10 anos do 11 de setembro, de horror e de muita tristeza aos americanos e muitos outros povos que morreram e tiveram entes queridos levados pelas chamas dos aviões de terroristas que destruíram as Torres Gêmeas. Em contrapartida, o outro lado, os muçulmanos que não são xiitas (radicais, de onde surgem os terroristas), grande maioria da população que leva o Islã, Alá para a vida como um cristão comemora o Natal de Jesus Cristo, acabou sendo descriminado, visto com medo por povos ignorantes a respeito de uma religião que é, acima de tudo, um conjunto de crenças isoladas, que tem seguidores cheios de amor, de fé e não apenas radicais, terroristas como muitas pessoas tendem a crer. É um livro para quem é livre de preconceitos e um conhecimento a mais sobre o islamismo para compreendê-lo. O Azul da Virgem é o aclamado livro de estréia de Tracy Chevalier, que posteriormente publicou o sucesso internacional Moça com Brinco de Pérola. Ao narrar a história de duas mulheres que viveram a séculos de distância e a herança ancestral que as une, Chevalier, assim como em seu livro mais famoso, combina história, arte e imaginação de forma única. Naquele dia, os cabelos de Isabelle mudaram de cor com a mesma rapidez que um pássaro troca a plumagem para atrair a companheira. Após receber uma estátua da Virgem, o nicho sobre a porta da Igreja em que será colocada a imagem é pintado de um azul tão intenso quanto o céu da tarde. Os raios solares iluminam o azul com veemência, tocando os cabelos da jovem Isabelle e tingindo-os de um cobre que permaneceria mesmo depois de o sol ter ido embora. A partir de então, a menina passa a ser conhecida por La Rousse (A Ruiva) e precisa esconder as longas mechas vermelhas sob uma touca – envergonhada por aquele traço que aponta uma inusitada ligação com a Virgem Maria e a faz ser considerada suja, contaminada, uma feiticeira. Quase cinco séculos depois, Ella Turner, uma mulher independente de 28 anos, sai dos Estados Unidos e vai morar na França com o marido Rick. Lá começa a ter aulas de francês, perde o otimismo, tenta engravidar e procura desesperadamente uma solução para não continuar a se sentir uma estranha no novo país. Começa então a ser acometida por pesadelos inexplicáveis, repletos de versos franceses dos quais desconhece a origem, tingidos de um azul vívido, ao mesmo tempo claro e escuro. Ella então recebe uma carta de Jacob Tournier, um parente da Suíça, revelando um pouco sobre os antepassados franceses que haviam imigrado para os Estados Unidos no século XIX. Decidida a aprofundar os conhecimentos sobre a própria família, Ella passa a pesquisar livros e documentos antigos. Com a ajuda do bibliotecário Jean-Paul, fará muitas descobertas: ela pertence à família dos Tournier dos tempos de Calvino, e as frases que ouve em seus sonhos são do texto bíblico que os seus antepassados huguenotes costumavam recitar quando algo ruim acontecia. À medida que o passado vai sendo revelado, o cabelo de Ella vai ficando ruivo como o de Isabelle. Quais as ligações entre essas duas mulheres? O que esses sonhos significam? Ella parte então em busca de respostas e resolve conhecer mais sobre a própria família... quem sabe assim desvendando os mistérios por trás de seus pesadelos tingidos com O Azul da Virgem.
Uma história delicada e intrigante ao mesmo tempo. Lembra-me um pouco a questão que rege outro volume desta edição, Labirinto, e a tal história das mulheres que têm suas vidas ligadas por algum motivo. Também pode ser uma visão interessante sobre o Calvinismo e as origens do Protestantismo.
"Eu simplesmente adorei O segredo do Vale da Lua". - J. K. Rowling, autora de Harry Potter.
Ao ler O Segredo do Vale da Lua, fica fácil perceber por que J. K. Rowling disse essas palavras sobre esta obra da escritora inglesa Elizabeth Goudge, sucesso mundial há mais de meio século. O livro conta a empolgante história da órfã Maria Merryweather, que se vê obrigada a ir ao Vale de Monacre, onde passará a morar no solar de um velho parente. Sobre aquele lugar paira a sombra da memória da Princesa da Lua e do misterioso cavalinho branco. Ao tentar decifrar sua história, Maria se vê envolvida numa intrincada rixa de família. E ela resolve devolver a paz e a alegria a todo o maravilhoso vale. Por este clássico da literatura juvenil inglesa, sua autora recebeu em 1946 a Carnegie Medal, até hoje um dos prêmios mais importantes conferidos a livros infanto-juvenis. Agora em 2009, o livro foi adaptado para o cinema. O filme é dirigido por Gabor Csupo, vencedor de dois prêmios Emmy por seus trabalhos como Supervisor de Animação na série de televisão "Os Simpsons", e tem previsão de chegar ao Brasil em julho.
Vejo aqui um livro juvenil, inocente, daqueles que trazem muita fantasia e cores ao leitor. Não espero uma história grandiosa, mas algo simples, que me faça sorrir e nutrir uma certa ternura pelo que ele nos apresenta. Os leitores provavelmente adorarão o comentário de J.K. Rowling.
Gostou de algum dos livros? Já leu e indica? Deixe seu comentário!
Um bom sábado a todos,