Olá, amigos blogueiros! Como vão?
Para este sábado, a merecida postagem que faz com que percamos as noções econômicas e desejemos alguns destes livros que estão surgindo ou que já existem há muito tempo, mas acabam de surgir para nós.
Lembrando que os títulos direcionam às páginas do Skoob de cada livro e as palavras em azul fazem parte de meus comentários.
Joan não pode sequer levantar os olhos para tão refinada hóspede que, no entanto, já lhe roubou o coração. Porém, sua habilidade ao piano os aproximará e música e gestos se transformarão em conversas e logo em encontros furtivos de paixão febril, numa felicidade sonhada que se esfacelará contra o muro de todas as convenções da época.
Anos mais tarde, seus respectivos filhos tentam descobrir o grande segredo que dominou a vida dos pais e levou-os à morte. Entre eles, terá início uma história que entrelaça sentimentos inesperados, paixões não resolvidas, contradições, equívocos, espiritualidade e erotismo.
A Editora Suma de Letras lançou recentemente o livro "O que falta ao tempo", também de Ángela Becerra. Particularmente falando, achei a história do mesmo bastante distinta, impregnada daqueles sentimentos que compõem um bom livro. Descobri então que a autora tinha sido lançada anteriormente pela mesma editora e fui procurar informações a respeito do livro. Eis aqui que "O penúltimo sonho", com sua sinopse atraente, uma excelente avaliação no Skoob e apenas comentários positivos a seu respeito, conquistou o primeiro lugar de minha lista de hoje.

Nesta obra, o autor empreendeu uma jornada pelo coração das crenças africanas, reunindo relatos da viagem que fez por seis países do continente, a fim de investigar as práticas religiosas locais. Através de conversas em meio a visitas a santuários e locais sagrados, Naipaul busca compreender a natureza das crenças africanas, e o faz também dialogando com autoridades, intelectuais, políticos, curandeiros ou com gente do povo.
Li a respeito deste livro pelo próprio Twitter da Cia. das Letras, uma vez que é um lançamento e está sendo divulgado.
É notável aqui presença de uma história real, não fictícia, acima de tudo, um relato jornalístico sobre a realidade africana e as crenças do povo. Crenças que, inclusive (algumas), estão altamente presentes na sociedade baiana. De outro lado, temos o islamismo e outras vertentes dogmáticas que se espalham pelo continente.
3. Precisamos Falar sobre Kevin por Lionel Shriver
Lionel Shriver realiza uma espécie de genealogia do assassínio ao criar na ficção uma chacina similar a tantas provocadas por jovens em escolas americanas. Aos 15 anos, o personagem Kevin mata 11 pessoas, entre colegas no colégio e familiares. Enquanto ele cumpre pena, a mãe Eva amarga a monstruosidade do filho. Entre culpa e solidão, ela apenas sobrevive. A vida normal se esvai no escândalo, no pagamento dos advogados, nos olhares sociais tortos.
Transposto o primeiro estágio da perplexidade, um ano e oito meses depois, ela dá início a uma correspondência com o marido, único interlocutor capaz de entender a tragédia, apesar de ausente. Cada carta é uma ode e uma desconstrução do amor. Não sobra uma só emoção inaudita no relato da mulher de ascendência armênia, até então uma bem-sucedida autora de guias de viagem.
Cada interstício do histórico familiar é flagrado: o casal se apaixona; ele quer filhos, ela não. Kevin é um menino entediado e cruel empenhado em aterrorizar babás e vizinhos. Eva tenta cumprir mecanicamente os ritos maternos, até que nasce uma filha realmente querida. A essa altura, as relações familiares já estão viciadas. Contudo, é à mãe que resta a tarefa de visitar o "sociopata inatingível" que ela gerou, numa casa de correção para menores. Orgulhoso da fama de bandido notório, ele não a recebe bem de início, mas ela insiste nos encontros quinzenais. Por meio de Eva, Lionel Shriver quebra o silêncio que costuma se impor após esse tipo de drama e expõe o indizível sobre as frágeis nuances das relações entre pais e filhos num romance irretocável.
Depois do Robledo do Livros, Letras e Metas, fã declarado de Shriver, indicar e redigir mais uma ótima resenha a respeito do forte conteúdo psicológico presente nos livros da autora, e de mais alguns comentários positivos que encontrei em outro blog, "Precisamos falar sobre Kevin" integrou, enfim, a quinta edição dos meus 7 desejados.
4. Cem Anos de Solidão por Gabriel García Marquez
Em Cem anos de solidão, Gabriel García Marquez narra a incrível e triste história dos Buendía - a estirpe dos solitários para a qual não será dada uma segunda oportunidade sobre a terra. O livro também pode ser entendido como uma autêntica enciclopédia do imaginário.
Mais um livro do Gabriel García Marquez em minha lista... Sinônimo de minha frustração porque, até hoje, não li um sequer do prestigiadíssimo autor.
Já li alguns vários blogueiros dizerem que a escrita do homem é incrível, maestral e suas obras são cheias de lirismo. Sem nem tê-las lido ainda, adoro-as. Adoro-as pelos títulos que dizem tantas coisas sem revelarem detalhes importantes ou óbvios, pela própria adoração de outros leitores que acabaram por me contagiar.
Tudo o que Meg sempre quis foi fugir. Fugir do colégio. Fugir da sua pacata cidade. Fugir de seus pais, que pareciam determinados a mantê-la presa em uma vida sem futuro. Mas, em uma noite louca envolvendo trilhos de ferrovia proibidos e desafiadores, ela vai longe demais... e quase não consegue voltar.
John escolheu ficar. Para impor o cumprimento das leis. Para servir e proteger. Ele desdenha a rebeldia infantil e quer ensinar a Meg uma lição que ela não esquecerá tão cedo. Mas Meg o leva ao limite ao questionar tudo o que ele aprendeu na academia de polícia. E quando ele a pressiona para saber por que ela não se prende a nada, a resposta os levará a um caminho sem volta...
Para dar uma diversificada, um livro jovem com uma temática que, ao meu ver, é bastante interessante.Uma moça revoltada com a vida e um homem responsável, mais velho, maduro. Aquela tal história de que os opostos se atraem, daqueles romances dos quais saem faíscas a uma tentativa de gelo e fogo se consumarem. Puxa, como estou poética.
Li algumas resenhas bastante positivas quanto à história e acabei sendo conquistada por ela. A capa maravilhosa também não fica atrás.
6. Flavia de Luce e o Mistério da Torta por Alan Bradley
Flavia de Luce é uma garota de 11 anos, que vive numa belíssima mansão em estilo vitoriano, na Inglaterra da década de 50, com sua excêntrica família. Após a morte misteriosa de sua mãe, ela encontra diversão em um antigo laboratório de química construído por seus antepassados. Logo, ela se torna uma especialista em venenos e uma investigadora dos estranhos crimes que acontecem ao seu redor.
O que dizer, sou fã dessas crianças precoces intelectualmente, verdadeiros prodígios. Não acho que trate-se aqui de um livro infantil, todavia juvenil com uma personagem mais jovem e uma história interessante, leve e até divertida pelas descobertas excêntricas da mocinha.
Flavia de Luce adora química e acabará se saindo como uma verdadeira investigadora. Na capa, lembra-me a filha da família Adams, esqueci o nome dela...
Primavera num espelho partido é um livro sobre as contradições humanas e a busca de sentido em nossas vidas. Ao entrelaçar as vozes dos personagens — inclusive a sua própria, sobre os amargos anos de exílio pelos quais passou — Benedetti compõe um mosaico de impressões e sentimentos, num livro marcante sobre a permanência do amor em tempos sombrios.
Encontrei este livro por acaso, enquanto buscava no Skoob pela palavra "primavera" em títulos. Logo fiquei surpreendida pelo nome distinto, pela nota alta e as resenhas bastante positivas.
Segundo os leitores, uma história que passa emoções dramáticas de pessoas que conviveram em meio à ditadura e ao exílio. O autor é uruguaio, se não me falha a memória.
E então, algum dos livros citados lhe interessou? Já leu e gostaria de comentar a respeito? Tem alguma indicação para a próxima quinzena? Deixe seu comentário!
Um bom sábado a todos,
Da blogueira que lhes escreve,
Encontrei este livro por acaso, enquanto buscava no Skoob pela palavra "primavera" em títulos. Logo fiquei surpreendida pelo nome distinto, pela nota alta e as resenhas bastante positivas.
Segundo os leitores, uma história que passa emoções dramáticas de pessoas que conviveram em meio à ditadura e ao exílio. O autor é uruguaio, se não me falha a memória.
E então, algum dos livros citados lhe interessou? Já leu e gostaria de comentar a respeito? Tem alguma indicação para a próxima quinzena? Deixe seu comentário!
Um bom sábado a todos,
Da blogueira que lhes escreve,