1. A Linguagem das Flores, por Vanessa Diffenbaugh
Victoria Jones sempre foi uma menina arredia, temperamental e carrancuda. Por causa de sua personalidade difícil, passou a vida sendo jogada de um abrigo para outro, de uma família para outra, até ser considerada inapta para adoção. Ainda criança, se apaixonou pelas flores e por suas mensagens secretas. Quem lhe ensinou tudo sobre o assunto foi Elizabeth, uma de suas mães adotivas, a única que a menina amou e com quem quis ficar... até pôr tudo a perder. Agora, aos 18 anos e emancipada, ela não tem para onde ir nem com quem contar. Sozinha, passa as noites numa praça pública, onde cultiva um pequeno jardim particular. Quando uma florista local lhe dá um emprego e descobre seu talento, a vida de Victoria parece prestes a entrar nos eixos. Mas então ela conhece um misterioso vendedor do mercado de flores e esse encontro a obriga a enfrentar os fantasmas que a assombram. Em seu livro de estreia, Vanessa Diffenbaugh cria uma heroína intensa e inesquecível. Misturando passado e presente num intricado quebra-cabeça, A linguagem das flores é essencialmente uma história de amor – entre mãe e filha, entre homem e mulher e, sobretudo, de amor-próprio.
Uma bela história é o que teremos, ao que parece. Gosto do tom da relação entre mãe e filha, dos amantes e com as próprias flores, que dão aquele ar literário a mais.
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Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras — e está cansado de sua vidinha segura e sem graça em casa. Vai para uma nova escola à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o “Grande Talvez”. Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young. Inteligente, engraçada, problemática e extremamente sensual, Alasca levará Miles para o seu labirinto e o catapultará em direção ao Grande Talvez. Quem é você, Alasca? narra de forma brilhante o impacto indelével que uma vida pode ter sobre outra. Este livro incrível marca a chegada de John Green como uma voz importante na ficção contemporânea.
Desde que li uma resenha a respeito de outro livro de John Green, não consigo tirar da minha cabeça o quão boa a narrativa e o seu potencial para criar histórias podem ser. Sem contar que Quem é você, Alasca? é o queridinho de muitos blogueiros há um bom tempo.
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Amy Haskel é subeditora do jornal da faculdade e acredita que logo será convocada para a sociedade secreta Pena & Tinta. Mas tudo muda quando ela se torna uma das primeiras garotas convidadas a integrar a Rosa & Túmulo, a sociedade secreta mais poderosa - e infame - do país. Amy vê sua vida virar do avesso depois que se transforma em uma Coveira (como são chamados os integrantes da Rosa & Túmulo) - não consegue estudar, se afasta dos amigos e está prestes a perder seu quase-namorado. E é só o começo. Em nome da sociedade, Amy deverá assumir a liderança de uma grande conspiração que envolve dinheiro e poder, e que tem (grandes) chances de destruir sua vida.
Uma daquelas temáticas para descontrair, deliciar-se e vivenciar todas as experiências da protagonista, que se aproximam muito do leitor jovem, ao que pude notar.
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Marcelo Sandoval ouve música que mais ninguém consegue ouvir — parte de uma condição próxima ao autismo que nenhum médico conseguiu identificar. Mas seu pai nunca acreditou verdadeiramente na música ou nas diferenças de Marcelo, e o desafia a trabalhar no seu escritório de advocacia durante o verão... para fazer parte do “mundo real”. Lá, Marcelo aprende sobre competição e inveja, ódio e desejo. Mas é uma fotografia que Marcelo encontra em um arquivo — a imagem de uma garota com o rosto pela metade — que realmente o conecta com o mundo real: o sofrimento, a injustiça, e o que ele pode fazer para mudar isso.
Primeiramente, autismo é um assunto delicado e que raramente vejo relatado em livros tão declaradamente. Achei interessante não por isso, mas pela forma que o autor pretende nos apresentar a história, nota-se pela sinopse.
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Bem-vindo à cidade da penumbra! Todos tem direito à Beleza, à Juventude, ao Conforto Mínimo. Syd Paradyne, tira da série B, barba de dois dias, alcoólatra, investiga o suicídio de um obeso. O sol não aparece há muito, muito tempo. A corrupção reina. Aparece uma garota linda e estigmatizada. Blue tem os olhos azul-metálicos e segredos inconfessáveis: é uma possibilidade de amor em um mundo sem esperanças. Nessa sátira a uma sociedade utópica baseada na premissa da felicidade obrigatória, em uma atmosfera de policial noir, Lolita Pille faz referências a pesos-pesados da ficção científica, como George Orwell; Aldous Huxley; William Gibson, o fundador do cyberpunk, e Philip K. Dick, autor de Do Androids Dream of Electric Sheep?, o livro que inspirou o filme Blade Runner. Cidade da penumbra é um retrato muito bem-acabado do consumismo e do endividamento bancário, do uso indiscriminado de remédios e drogas e da ditadura da felicidade a qualquer preço. Ao lidar com esses temas que já assombram o presente, a autora cria polêmica e aborda o totalitarismo, o racismo, a desinformação, a vigilância big brother, as cibertecnologias e assim, mais uma vez, desafia convenções.
Creio que todos os livros de Lolita Pille sejam um tanto quanto polêmicos. São temáticas fortes, algumas que a própria autora vivenciou e que talvez não agradem a todos os paladares literários. Como aprecio livros perturbadores, não vejo por que não colocar Cidade da Penumbra entre os sete desejos de hoje.
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Cenários cinematográficos, paisagens paradisíacas, pântanos congelados com animais transformados em vidro, florestas brancas, penhascos monocromáticos, um oceano de baleias, lendas e águas-vivas. Este é o universo fantástico de Ali Shaw, autor britânico que renova as fábulas e cria uma inusitada história de amor. Midas é um tímido fotógrafo ilhéu. Ida é uma jovem aventureira que vem ao arquipélago de Saint Hauda's Land buscar a cura para sua misteriosa doença. Ela está se transformando em vidro e juntos buscam uma solução. O que eles mais precisam é de tempo - e o tempo está passando rápido. Será que vão encontrar uma maneira de evitar a propagação do vidro?
Já tive vontade de ler esse livro anteriormente, confesso ter ficado encantada com a sinopse dele,e depois ter perdido um pouco o gosto pela nota não tão alta no Skoob. Mais uma vez, li outras resenhas e voltei com o ânimo. Nem sempre os nossos livros favoritos agradam a todos...
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7. O Rei do Inverno, por Bernard Cornwell
O Rei do Inverno conta a mais fiel história de Artur, sem os exageros míticos de outras publicações. A partir de fatos, este romance genial retrata o maior de todos os heróis como um poderoso guerreiro britânico, que luta contra os saxões para manter unida a Britânia, no século V, após a saída dos romanos. "O livro traz religião, política, traição, tudo o que mais me interessa," explica Cornwell, que usa a voz ficcional do soldado raso Derfel para ilustrar a vida de Artur. O valoroso soldado cresce dentro do exército do rei e dentro da narrativa de Corwell até se tornar o melhor amigo e conselheiro de Artur na paz e na guerra.
Mais um épico para a lista que vem sendo bastante elogiado. Após minhas leituras dos livros de George R.R Martin, que venha Bernard Cornwell.
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Resultado sorteio de marcadores
E as duas sorteadas da postagem da resenha de Qual Seu Número são...
Logo encontrarei em contato com as duas para enviar os marcadores!
Um bom sábado a todos!