05 junho 2012

Zafón e uma dose homeopática de amor

Terça-feira, início de semana com cara de meio por conta do feriado. Para dinamizar um pouco, de maneira sucinta, trago-lhes hoje um trecho de O Prisioneiro do Céu, lançamento de Carlos Ruiz Zafón no Brasil, a sequência do apaixonante A Sombra do Vento, que vale muitíssimo a pena.

Falando habilmente sobre a pureza do amor, deixo-lhes as palavras do autor espanhol abaixo para adocicar-lhes o espírito.


‎"Naquele dia, ao ver meu amigo beijar a mulher que amava, passou pela minha cabeça que aquele momento, aquele instante roubado ao tempo e a Deus valia todos os dias de miséria que nos levaram até ali e outros tantos que com certeza ainda nos esperavam ao regressar à vida. E que tudo quanto era decente e limpo e puro nesse mundo e tudo por que valia a pena continuar respirando estava naqueles lábios, naquelas mãos e no olhar daqueles dois felizardos que, eu soube com certeza, ficariam juntos até o fim de suas vidas." p. 242
Carlos Ruiz Zafón - O Prisioneiro do Céu

Para ler seus três primeiros capítulos, traduzidos aqui no final do ano passado por Breno Melo, confira as postagens abaixo:
Introduzindo Zafón: 2º capítulo de "El Prisionero del Cielo"

Uma boa noite a todos,


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