29 maio 2012

As minhas futuras leituras


Nestes tempos tenho desenvolvido uma mania condenável de pensar tudo para frente. Fazer os exercícios de Matemática com a cabeça no vestibular, lavar a louça para o descanso, andar de bicicleta para não engordar, fazer listas de desejos que pretendo realizar aos 25, 30 anos... E daí surgem os livros e uma teoria que logo me remete à Alasca de John Green sobre a biblioteca de nossas vidas.

O conceito é, mais ou menos, sobre formar um acervo de todas as leituras que desejamos fazer em nossas vidas, ainda que muitas, para que elas sejam realizadas a longo prazo. Pensando nisso e nas muitas obras que me enchem de curiosidade, selecionei algumas que, indubitavelmente, farão parte de meu conhecimento literário futuramente. Atemporais, com um teor meio clássico, meio histórico, apresento-lhes um pouco da biblioteca aspirada em minha vida.


Entre todos os outros livros, este é o que mais desejo. São muitos os comentários sobre as obras de Gabriel García Márquez em geral que é inevitável não sentir uma curiosidade e um desejo muito grande por essas histórias colombianas sobre a vida, vencedoras de um Nobel de Literatura. Disseram-me ainda que, após essa leitura, toda a sua concepção de mundo e de humanidade pode mudar. Aceito o desafio, uma pena que ele seja um exemplar tão difícil de achar e caro, nas melhores edições.

Os leitores do blog já devem estar cansados de saber que adoro a obra de Lygia Fagundes Telles. Tenho uma admiração enorme pela autora e a impressão de que esse romance sobre a ditadura brasileira apenas vem para reafirmar a maestria e o sentimento pulsante com o qual ela escreve.

Confesso que não faço parte do grupo que está colocando mil e uma expectativas no novo livro de J.K. Rowling, apenas espero a história que vem pela frente com uma curiosidade discreta e um respeito de quem admira uma autora tão completa. Venhamos e convenhamos que a sinopse disponibilizada na internet não é das mais chamativas, mas algo me leva a crer que, justamente por isso, seremos mais surpreendidos.

Um enredo polêmico, perturbador e que tem tudo para permanecer em nossas mentes por um bom tempo. A história do suicídio seguido de todas as filhas adolescentes de uma família que mexe com a vida dos moradores da cidadela em que vivem. De praxe, para os cinéfilos, há uma versão da sétima arte sob direção da renomada Sofia Coppola.


Arrependo-me de não ter comprado este livro numa promoção da Submarino na qual ele custava R$20,00, absolutamente imperdível. Acho que, como bom literatos, toda a informação possível sobre livros nos é interessante e é claro que a este manual elas não faltam. 1001 livros para ler antes de morrer compõem uma tremenda biblioteca de vida, não?

Todas as pessoas que leem A História Sem Fim alegam o quão apaixonante ele é e o poder que tem de cativar seus leitores, desde crianças muito jovens até os mais adultos e experientes. Também, é de se esperar que uma história sobre o poder dos livros e da imaginação seja encantadora, para variar.

Sou uma grande tiete de Machado de Assis. Acima de Lygia Fagundes Telles, ele está para mim como o melhor dos autores brasileiros dos quais os livros eu já tive a oportunidade de ler. E Machado de Assis é genial, irônico, merecedor de tanto prestígio. Coincidentemente, ainda não li Memórias Póstumas de Brás Cubas e nada mais propício que o ano dos vestibular para enfim fazê-lo.

Já leu algum dos livros citados ou gostaria de ler? Pensou também na sua biblioteca da vida? Então compartilhe aqui comigo!


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