Para a alegria geral, a próxima edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo está a menos de um mês de distância, despertando ainda mais a curiosidade e o interesse de todos aqueles que pretendem visitá-la. Pensando nisso, achei interessante escrever essa postagem para explicar um pouco mais sobre o evento e dar algumas dicas aos visitantes de primeira viagem.
Sobre a BienalIniciada como Feira Popular do Livro, seguindo a tradição literárias de países europeus, como a França e a Alemanha, a primeira edição foi promovida no ano de 1951 por iniciativa da Câmara Brasileira do Livro, na praça da República, em São Paulo. A partir de 1961, contudo, com o apoio do Museu de Arte de São Paulo, surgiu a Bienal Internacional do Livro e das Artes Gráficas. Tendo sido apenas em 1970, exclusivamente, o nascimento da genuína Bienal Internacional do Livro, conhecida de todos nós e realizada a cada dois anos na cidade de São Paulo.
Conforme o crescimento de seu público e expositores, a Bienal já teve sede no Expo Center Norte, no Centro de Exposições Imigrantes e, só a partir de 2006, passou a tomar seu lugar no Pavilhão de Exposições do Anhembi, o qual espera por este ano a presença de cerca de 800 mil visitantes, no período de 10 dias em que ocorrerá a feira.
Por que ir?
Dizer simplesmente que você deve ir pelo fato de adorar o universo literário seria verdadeiro, porém muito vago tendo em vista a dimensão da maior feira de livros da América Latina. Indo à Bienal, você entrará em contato com mais milhares de pessoas apaixonadas por livros, loucas para discutirem a respeito de suas obras prediletas, realizarem novas aquisições, trocarem volumes antigos e/ou simplesmente admirarem o lugar. Além da atração principal, que notavelmente são os estandes das centenas de editoras e outros expositores acerca do mundo literário, a Bienal do Livro conta com variados grupos de debates com escritores, jornalistas, atores e personalidades conhecidas que tenham vínculo com a área. Há também leituras dramáticas, já anteriormente realizadas por atores e atrizes - como Maria Fernanda Cândido, em 2010 -, apresentações de teatro, espaços juvenil, infantil e do professor, além de negócios e eventos sobre a culinária que reside nas páginas de nossos livros, com destaque para a de Jorge Amado neste ano.
Informações úteis
Endereço: Pavilhão de Exposições Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1.209
Anhembi Parque - Santana
São Paulo - Brasil
Quando ocorre: Em agosto, do dia 9 ao 19 (o primeiro dia será dedicado apenas aos profissionais do ramo editorial)
Preço dos ingressos: meia-entrada R$6,00 e inteira R$12,00
Credenciamento: Para jornalistas, profissionais da cadeia do livro e blogueiros literários (acima de 18 anos)
Os ingressos podem ser comprados com antecedência no site Ingresso Rápido ou na Fnac Pinheiros (em São Paulo) sem taxa.
Dicas para os visitantes de primeira viagem
Só tive a oportunidade de ir à Bienal do Livro de São Paulo uma vez, em sua última edição, no ano de 2010; e posso dizer que foi uma ótima experiência, que me deixou com boas lembranças e histórias para contar. Por ter sido a primeira vez, entretanto, não estava informada a respeito de muita coisa que considero de notável relevância e venho compartilhar com vocês através dos itens abaixo:
- Guarde uma quantia significativa de dinheiro caso você queira comprar livros. Segundo dados oficiais da Bienal do Livro de São Paulo, em 2010, a média que os visitantes gastaram em livros foi de R$90,00 cada.
- Chegue cedo, tão cedo quanto possível. Creio que consegui chegar com minha família em torno de 8 horas da manhã e o estacionamento (para quem vai de carro) já estava bem cheio. Além disso, a feira também começa a lotar de uma maneira inacreditável.
- Não dê uma de esperto e comece a andar achando que conhece todo o Pavilhão, pois ele é enorme e, com centenas de editoras espalhadas, fica facílimo de se perder. Logo na entrada e também ao longo da feira, há estandes que distribuem mapas com a relação de cada espaço para ser visitado.
- Se quiser participar de alguma mesa de debate ou atração com autores no auditório, chegue mais cedo ainda para se inscrever. O número de participantes é limitado e uma grande parte da imprensa já costuma estar credenciada para esses eventos. Além de quê, o auditório, apesar de grande, não deve comportar mais de duas centenas de espectadores.
- Leve dinheiro para comer ou comida mesmo. E tente comer mais cedo, a propósito. Como não tínhamos sido informados do caos que a Bienal virava em dado horário, acabamos deixando para almoçar lá e, apesar do grande número de empresas de alimentos, não havia nem sequer cadeiras para sentarmos. Resultado: pegamos uma fila quilométrica no quilo, pagamos uma nota e comemos no chão.
- Se estiver com certo livro em mente, não compre logo de cara. Apesar de o livro ser publicado por apenas uma editora, há também na Bienal lojas que fazem promoções muito rentáveis. Às vezes, num livro que pagaríamos 40 reais pela própria editora, pagamos 10 reais numa loja pequena.
- Caso tenha livros dos quais não faça tanta questão, leve-os para a Bienal. Há estandes de sebos que fazem trocas e até mesmo convertem os livros em créditos para que peguemos outros. Vale a pena.
- Volte para casa com centenas de marcadores (para os blogueiros). Uma das coisas mais incríveis na Bienal é que, diferentemente de livrarias espalhadas por aí, os expositores quase que imploram para que levemos marcadores. A cada editora, eles vão atrás de você para que leve um marcador de recordação, então aproveite a boa vontade e pegue mesmo, sem dó.
- Se tiver coisas importantes/imprescindíveis para fazer, tente fazê-las antes do meio-dia. No período da tarde, caso você seja um visitante de final de semana (ou mesmo de semana), a situação é caótica. Fica até difícil de andar, de maneira que temos que proteger nossas sacolas para não esbarrar os livros nos outros.- As atrações principais com os convidados da feira (escritores, jornalistas, atores, críticos, etc) costumam se iniciar pela tarde e vão até a noite. Logo, se você estiver disposto a comparecer a elas, esteja pronto, ou para passar um dia inteiro andando pelo enorme Pavilhão Anhembi, ou para tentar comprar livros na tarde repleta de desesperados.
- Para os que estiverem esperando por promoções, os melhores dias são os dois últimos: as editoras botam pra quebrar colocando os preços lá embaixo. Lembro-me de que a Suma de Letras (grupo Objetiva) e a Intrínseca estavam com os melhores.
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| Ae, Vini! |
Motivos importantes (ou não tanto) para ir
- A Bienal é um convite aos olhos para quem é apaixonado por livros. Cada espaço parece ter sido cuidadosamente pensado para agradar mais e mais o visitante.
- Tietar escritores (anônimos ou famosos) e sair de lá cheio de autógrafos. Até mesmo dos que a gente não conhece.
- Tietar jornalistas. Para quem pretende cursar Jornalismo (eu), a Bienal também tem um feeling especial, com vários profissionais da imprensa correndo de um lado para outro com câmeras, microfones, filmadoras e tripés. Lindo e melhor ainda para os credenciados. Neste caso, fiquei com muita raiva por não ter tido a oportunidade de me credenciar. Vejam bem, farei 17 anos neste ano e, por um maldito ano de diferença, não poderei entrar na área do credenciamento...
- O Vinicius, que estava representado um anjo caído de Fallen, da Lauren Kate <3
Atualização:
Achei uma foto minha com meu amor, Vini KKKKKKKKKKKKKK Estou péssima, mas estou com ele:
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Achei uma foto minha com meu amor, Vini KKKKKKKKKKKKKK Estou péssima, mas estou com ele:
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Boa semana para vocês!
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