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Fonte |
Como muitas leitoras e leitores por aqui, cresci assistindo aos desenhos animados da Disney. Especialmente àqueles que tinham as princesas como protagonista, fazendo-nos crer em bruxas, príncipes encantados e nas promessas de amores que durariam para sempre. Conforme o tempo passou, no entanto, fomos perdendo a candura da infância, percebendo que havia algo de muito utópico por detrás do encanto que os tantos contos de fada tentavam nos mostrar. Apesar disso, porém, nunca deixei de ter o carinho e a admiração pela linda história de A Bela e a Fera, tantas vezes retratada nos desenhos, no cinema, em livros, pinturas e séries ao redor de todo o mundo.
Foi pensando em sua atemporalidade, na paixão que a Bela tem por livros (quem não?) e nos vários significados que encontramos por detrás da figura da Fera, então, que organizei uma postagem especial a respeito desta linda história de amor, de todas as suas vertentes e das várias adaptações que já rendeu por aí, com muitas fotografias e ilustrações que captam bem seu encanto eterno no coração de todas as meninas, moças e mulheres por aí.
As origens
A história original de A Bela e a Fera (La Belle et la Bête) nasceu na França, tendo sido originalmente redigida por Gabrielle-Suzanne Barbot, em 1740. Seu sucesso, da maneira que a conhecemos, entretanto, foi possibilitado pela versão de Jeanne-Marie LePrince de Beaumont, reescrita e resumida em 1756. Entre outras reedições famosas, temos a de Andrew Lang, 1889, na qual a Fera é descrita como alguém que se assemelha a uma cobra.